quarta-feira, 14 de setembro de 2011

SUZHOU, CHINA


       Os jardins que se apresentam aos nossos olhos na cidade de Suzhou faz-nos estarrecidos por alguns minutos, ou horas, ou pela vida inteira. A cada ângulo, um formato único e inexplicável, formas diferentes de ver o mesmo jardim. Contemplativas imagens, refresco para a alma, que não encontra uma resposta plausível para algo tão inspirador, mas apenas sente uma energia diferente em cada jardim por onde se passa.
Jardins de Suzhou
Jardim do Administrador Humilde
      Os canais com seus barquinhos que remetem a uma China mais antiga e inimaginável, conduziram-nos por caminhos de uma não monumentalidade presente nas cidades que eu já havia visitado até então. E foi ali, nas curvas dos canais de Suzhou, que enveredamos por uma China pela qual estávamos procurando.
Canais de Suzhou
Mercado próximo aos canais de Suzhou
      Pessoas simples, em suas casas típicas, a la Venice oriental, lavavam seus alimentos no mesmo rio onde o barco passava. Um mercado típico, com suas ruelas apinhadas de gente e de motocicletas, apresentavam aos corajosos (para eles é normal) alimentos como: enguias, sapos, cobras e muito, muito mais.
     Mas Suzhou é assim mesmo: um misto de beleza e aberração. Suas colinas, o Pagode inclinado, uma atmosfera diferente de tudo, fazem da cidade uma das mais belas de toda a China.
Pagode inclinado
     Chegamos ali em uma aventura no Trem bala: 38 brasileiros com 43 malas, tendo que montar operação de guerra para retirarmos as bagagens de um único vagão em apenas 2 min. O trem bala anda a 306 Km/h e fizemos o trajeto de Nanjing a Suzhou. A comemoração por ter dado certo parecia gol em final de Copa do Mundo. Do Brasil, é claro!
      Por esse motivo e muitos outros, Suzhou também estará para sempre entre as melhores lembranças que trouxemos do Oriente.
     

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