Pude avistar o Oriente aos meus pés, literalmente. Chegando em Hong Kong, tomamos mais um voo para Beijing, para conhecer a capital de um país surpreendente.
Estávamos levando um grande grupo para "a viagem da vida" de alguns. Alunos de Acupuntura e alguns Professores de nossa escola estavam indo fazer um curso na China, berço da Medicina Tradicional Chinesa. Mas eu? Eu não... fui passear, ver ao vivo o que li nos livros, sentir o gosto e o cheirinho da China... tocar em seus templos, morrer de curiosidade sobre sua civilização a cada nova descoberta que eu fazia.
Grande, grande país! Grande povo! Exagerado em tudo: na comida, nas vestimentas, em seu passado monumental aos pés de seus antigos Imperadores, nas construções modernas, no Trem Bala, no tanto de gente que circula pelas ruas...
O Oriente, tão diferente, mas tão igual! O comunismo comemora em 2011 seus 90 anos na China. Mas o capitalismo está presente em cada esquina. Beijing é tão limpinha, tão florida, que juro que procurei uma saída pela tangente, uma escorregadela, qualquer coisa... mas nada, nadinha mesmo! Eles estão reconstruindo um país que mostra força e organização em tudo o que faz.
A abertura econômica a partir da década de 90, o planejamento para as Olimpíadas, o inglês sendo falado com fluência pela nova geração que se apresenta ao mundo, mostram que a China não está, nem nunca esteve para brincadeira. Além de serem uma das civilizações mais sábias de que se tem notícia, os chineses vão surpreender sempre: pela disciplina, pela ordem, pela simpatia com que nos recebem.
Onde estava o Brasil no mapa há mais de 1000 anos? Lá na China, toquei em uma árvore vivinha da Silva que tem 1000 anos. Não dá para competir!
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